Brincadeiras entre irmãos fazem parte da convivência, mas quando viram humilhações frequentes, apelidos ofensivos, exclusões ou agressões, é preciso acender o sinal vermelho. O bullying entre irmãos muitas vezes é naturalizado pelos adultos com frases como “é coisa de criança”, “irmão briga mesmo” ou “um dia eles se entendem”. Só que, na prática, esse comportamento pode deixar marcas emocionais profundas, afetar a autoestima e gerar inseguranças que se arrastam até a vida adulta.
Pais atentos não ignoram o que parece “brincadeira pesada”. Observar o tom, a frequência e o impacto das interações é essencial. Se um dos filhos está sempre chorando, evitando o outro ou demonstrando medo e tristeza, é hora de intervir com firmeza e afeto. Ensinar o respeito dentro de casa é o primeiro passo para que nossos filhos também saibam respeitar o outro fora dela. Educação emocional se aprende no convívio — e começa entre irmãos.
