Consciência Negra — um compromisso que começa na educação

O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é mais do que uma data: é um lembrete de que o respeito e a igualdade precisam ser vividos todos os dias. Falar sobre isso é também entender o que chamamos de racismo estrutural — aquele que não está apenas em atitudes isoladas, mas nas estruturas da sociedade, nas oportunidades desiguais, nas piadas disfarçadas, nos estereótipos e nos silêncios que se repetem por gerações. Ele se torna “invisível” justamente porque muita gente já se acostumou com ele.

Combater o racismo estrutural começa com pequenos gestos que mudam muito: ouvir, reconhecer privilégios, valorizar referências negras, rever falas e atitudes. Na escola e em casa, é ensinar às crianças que ninguém nasce preconceituoso — o respeito se aprende. Celebrar a Consciência Negra é fazer um pacto de amor e justiça, mostrando que a cor da pele nunca define o tamanho do talento, do sonho ou do valor de alguém.