A adolescência é uma fase cheia de mudanças — no corpo, nas emoções, nas opiniões. É quando os filhos começam a se afastar um pouco para descobrir quem são, testar limites e fazer perguntas que nem sempre têm respostas fáceis. Para os pais, isso pode ser desafiador, porque o “bebê da mamãe” agora quer mais privacidade, autonomia e espaço. Mas isso não significa rejeição — significa crescimento. E é aí que o acolhimento faz toda a diferença.
Respeitar essas transformações é entender que eles estão construindo uma nova identidade e que precisam se sentir amados mesmo nas confusões. Ouvir sem julgar, conversar sem invadir, apoiar sem controlar. Os adolescentes não precisam de pais perfeitos, mas de pais presentes — que seguram firme quando tudo parece virar de cabeça pra baixo, mas que também sabem soltar um pouco, na medida certa, para que eles aprendam a voar com responsabilidade e segurança.
