Redes sociais e autoestima: o olhar do outro pode machucar

Na adolescência, o que os outros pensam pesa — e nas redes sociais, esse “olhar do outro” é constante, imediato e muitas vezes cruel. Curtidas, seguidores, comentários… tudo vira termômetro de valor pessoal. Para muitos jovens, a autoestima começa a se basear na comparação: quem tem o corpo mais bonito, a vida mais divertida, a rotina mais perfeita. Mas a verdade é que a maior parte do que se posta é filtro — e não realidade.

É papel da família abrir esse diálogo sem julgamentos. Pergunte o que seu filho sente quando navega nas redes, o que ele pensa sobre si mesmo, e ajude-o a perceber seus próprios talentos além da aparência ou da aceitação virtual. Reforce o que ele é de verdade: generoso, criativo, engraçado, inteligente… Quando os pais validam quem o filho é de dentro pra fora, ajudam a construir uma autoestima firme o bastante para não se abalar com likes — ou com a falta deles.