Os casos recentes envolvendo influenciadores digitais, como o Capitão Hunter, preso por abuso e exploração de menores, e o Hytalo Santos, também investigado por crimes semelhantes, mostram que o perigo digital é concreto e pode estar mais próximo do que imaginamos. As redes sociais, que deveriam ser espaços de criatividade e expressão, têm se tornado terreno fértil para manipulação, assédio e abuso. E é nas brechas da distração que os predadores encontram caminho.
Por isso, pais e responsáveis precisam acompanhar de perto o que os filhos fazem online — não por desconfiança, mas por amor e responsabilidade. É essencial saber quais aplicativos usam, com quem conversam e o que publicam. A internet não é lugar sem regras. Ensinar prudência, fortalecer o diálogo e manter a supervisão constante é hoje tão importante quanto ensinar a atravessar a rua.